Esse ardor, que forte está!
Arde, derrete-nos a carne,
no suor, funde-nos.
Qualquer um o contempla,
aprazem a carência de o observar,
naquele palco vivo.
Escarnecem, necessitados!
É ciúme de não actuarem,
como nós…
Como os nossos corpos embebidos,
somos um só, agora!
Ah! Agarra-me, morde-me!
Eles riem, se soubessem!
Se soubessem como é sadio!