E se a fonte secar?
Essa, que me rega a alma!
Se secar, secará,
cavarás outra, quiçá?
Outra? Jamais!
Não secará e não me findará!
Haverá outra!
Não! Não a pretenderei…
Definharás!
Bem o sei, praga!
Aí te enfadarei!
Não secará, te prenuncio.
Privar-te-ei dela…
Não o obterás e não secará!
E se secar?
Secará minha alma conjuntamente.
Morrerás?
Assim o conseguirás!
Do pó vieste ao pó voltarás!